terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Utilidade Publica, Você sabia que ...

1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.


O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br


Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.



Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.



Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.



2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA



Telefone 102... não!



Agora é: 08002800102



Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são

importantes...



NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.



SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO

VERDADEIRAMENTE GRATUITO.





3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???



Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:



Habilitação (R$ 42,97);

Identidade (R$ 32,65);

Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).


Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitaçãoe Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

domingo, 9 de janeiro de 2011

Paixão nacional pelas farmácias

31 de dezembro de 2010

0h 00

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Nelson Motta - O Estado de S.Paulo

Para Nelson Rodrigues, algum acontecimento só era realmente importante e polêmico quando provocava comentários "nos botecos e nas esquinas, nos velórios e nas farmácias".


A paixão nacional pelas farmácias o fascinava, mas ele ficaria besta com a sua popularidade no Brasil de hoje, quando elas disputam espaço com os botecos. No Rio de Janeiro, são poucos os quarteirões da Visconde de Pirajá, a artéria central de Ipanema, que não têm pelo menos uma drogaria. Em alguns, há duas. Em Salvador, só na Avenida Paulo VI, entre a Pituba e o Rio Vermelho, contei 12 farmácias e depois perdi a conta.


Em São Paulo, Porto Alegre ou Recife, só mudam os nomes das ruas, mas as drogarias continuam onipresentes. Além de uma comodidade, a proliferação gera uma concorrência que beneficia o consumidor, mas também pode indicar que os brasileiros estão cada vez mais doentes. Ou apenas consumindo mais drogas legais.



Em Amsterdam, para comprar um remédio contra gripe, tive que caminhar muitos quarteirões do hotel até a farmácia mais próxima. Em Paris, Roma ou Lisboa, elas são poucas e pequenas, e tem que cumprir muitas, e caras, exigências para funcionar, com um número restrito por bairro. E exigem receita até para comprar um Viagra ou uma pílula anticoncepcional.


Nos Estados Unidos, as grandes drugstores se espalham pelo país e, além de remédios liberados, como analgésicos e laxantes, vendem comida, roupas, artigos de casa, de papelaria, de limpeza, e até cigarros. Mas é impossível comprar um simples antibiótico sem prescrição médica, a fórmula tem que ser manipulada na hora pelo farmacêutico, nas dosagens da receita.


No Brasil, além de refrigerantes, chinelos e bugigangas, as farmácias vendem remédios em quantidades proporcionais à preferência nacional pela automedicação. Agora querem proibir que elas vendam chinelos e bugigangas, enquanto legiões de dependentes químicos consomem anfetaminas e sedativos tarja preta, com ou sem receita. Se o mercado não fosse tão bom, as farmácias não seriam tantas: ou os brasileiros estão sempre doentes, ou são loucos por um remedinho. O resto é perfumaria.